A Logística Reversa é uma importante ferramenta da Política Nacional de Resíduos Sólidos, envolvendo governo, indústria, empresas e consumidores na destinação final e ambientalmente adequada de uma categoria específica de resíduos sólidos. Para a Lei da Política Nacional de Resíduos sólidos a Logística Reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, pois ela permite a coleta e a reutilização dos resíduos sólidos pelo setor industrial e empresarial.
Isto significa que, pela Logística Reversa, os resíduos que foram gerados podem ser reaproveitados, seja no seu ciclo de vida, seja na produção de um novo produto – ciclo(s) produtivo(s) de outro(s) produto(s). Com isso, a Logística Reversa torna-se uma importante ferramenta da Política Nacional de Resíduos Sólidos, envolvendo governo, indústria, empresas e consumidores na destinação final e ambientalmente adequada de uma categoria específica de resíduos sólidos.
Esta parceria entre empresas e consumidores é fundamental para a implantação da Logística Reversa, pois, juntos, eles poderão estruturar e implementar sistemas de Logística Reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos Resíduos Sólidos.
Já a Economia Circular caracteriza-se como uma nova forma de produção e pode ser aplicada a qualquer produto e/ou serviço. A Economia Circular funciona de maneira mais abrangente, pois economiza recursos naturais através do reaproveitamento completo dos resíduos sólidos e dos rejeitos (ou “lixo”), tornando-os insumos para o mesmo seu ciclo ou num ciclo novo de produção.
A Economia Circular movimenta ciclos materiais e produtos valiosos, produzindo-os e transportando-os de maneira integrada, sempre usando energia renovável. Ela é baseada nos seguintes Princípios:
Aplicação da Logística Reversa deverá gerar o impacto positivo à saúde pública e ao meio ambiente, pois faz a correta seleção, reutilização e destinação dos Resíduos Sólidos.
Já a Economia Circular contribui com esse processo, gerando uma nova forma de pensar os produtos e os negócios, tornando-os sustentáveis em toda a cadeia produtiva, protegendo empresas e indústrias da escassez de recursos, e envolvendo multistakerolders para criarem fluxos eficazes de materiais e informação.
Fonte: HarpiaMeioAmbiente
]]>A inovação parece coisa de outro mundo, mas essa é exatamente a proposta do Kudarat, alternativa ao tradicional couro feito de pele de animais idealizado por uma estudante indiana. A problemática do couro vai pra muito além do sofrimento animal, já que o processo comum envolve produtos químicos nocivos que poluem a água, a terra e ainda oferece potenciais riscos à saúde dos trabalhadores.
Já a alternativa criada por Divya Verma é um substituto à prova d’água, antimicrobiano, que possui boa resistência à tração e ainda é compostável, o que significa que, em condições adequadas, o material se degrada no solo. Incrível, né? Todas as matérias-primas do Kudarat são provenientes da natureza. Desde algas, frutas ricas em nutrientes e até cascas de vegetais.
A estudante conta que a inspiração para o desenvolvimento do produto surgiu na própria casa, observando a mãe que compostava restos de alimentos orgânicos para fazer adubo para as plantinhas. Cada peça de couro é tingida com cores naturais derivadas de restos de alimentos e flores, como cascas de vegetais, cascas de nozes, lascas de madeira e rosas.
A verdade é que estar na moda, nos dias de hoje, é ser mais sustentável. Já pensou cuidar da amenização de geração de resíduos provenientes do desperdício de alimentos e fibras que acabam em aterros sanitários enquanto usa o seu look favorito? Conta pra gente nos comentários, você ainda tem alguma peça de couro em casa?
Fonte: CicloVivo
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A intenção primordial do greenwashing é relacionar a imagem de quem divulga essas informações à preocupação como o meio ambiente, mas, na verdade, medidas reais que colaborem com a minimização ou solução dos impactos ambientais não são realmente adotadas e, muitas vezes, as ações tomadas geram impactos negativos ao meio ambiente. O greenwashing é como uma propaganda enganosa – uma imagem é passada, porém, a realidade é outra.
Sem entrar no mérito das marcas, é possível compreender mais sobre o greenwashing fornecendo exemplos de casos de organizações que fizeram ou fazem uso da estratégia de marketing.
Todos sabem que o setor automobilístico gera muitos impactos negativos, como a poluição do ar, consumo de energia e consumo de recursos naturais. Um grande fabricante de automóveis com sede no Japão promove o greenwashing induzindo o consumidor a pensar que comprar o seu automóvel é fator que contribui para preservar o ambiente e promover a sustentabilidade. Na propaganda veiculada em jornal são apresentadas informações sobre a utilização de materiais reciclados na composição do carro, economia de água, logística reversa e eliminação de metais pesados.
Mas porque isso caracterizaria um greenwashing? Ao apresentar tais informações, a empresa comete pelo menos três dos sete pecados da rotulagem ambiental. O primeiro pecado observado nessa atitude do fabricante é o do custo ambiental camuflado; já o segundo, mais praticado no Brasil (segundo pesquisa), consiste em apresentar-se como “ambientalmente correto” ao mesmo tempo que são gerados outros impactos negativos decorrentes do processo produtivo de produtos e serviços. O terceiro pecado observado é a falta de prova, ou seja, não são apontadas certificações ambientais e, no website fornecido, as informações apresentadas na propaganda não são comprovadas.
Outro exemplo de aplicação das estratégias do greenwashing pode ser encontrado na embalagem de um sabão em pó, que se apropria do nome de uma importante floresta brasileira e se intitula como sabão em pó ecológico, apresentando uma embalagem com vários tons de verde. O fabricante certamente comete o pecado da falta de prova, pois não apresenta nenhum tipo de comprovação para se nomear ecológico. No website da marca, existe a informação de que todos os seus produtos são 100% biodegradáveis e que possuem como princípio ativo ingredientes naturais. A questão é saber se o produto é natural ou se é à base de ingredientes naturais.
Fora do meio empresarial privado, podemos citar exemplos de esferas públicas fazendo uso do greenwashing. É muito comum observar prefeituras utilizando o apelo ambiental no seu marketing, normalmente em época de eleição ou mesmo durante a vigência do mandato. São apresentados outdoors com as palavras: cidade sustentável, cidade verde e cidade da sustentabilidade, porém não é realizada a divulgação sobre como a cidade se tornou “sustentável” para tornar legítimo o uso do termo.
Ao optar por fazer greenwashing, uma empresa pode conseguir enganar e atrair novos consumidores ou pode sofrer com os danos à sua imagem pela divulgação da verdade e perder consumidores. Mas o que ocorre é que muitas vezes os consumidores acreditam nas informações passadas sem pensar em questionar como são cumpridas tais ações. Por isso, com atitudes simples, é possível se prevenir contra as estratégias e apelos do greenwashing.
Conheça as certificações ambientais mais utilizadas no Brasil, como a FSC (Forest Stewardship Council), IBD (Instituto Biodinâmico), PROCEL e Ecocert. Além da certificação ISO 14021. A presença destas certificações garante a veracidade das informações. É importante, se possível, verificar no site da certificadora se o nome da empresa consta no cadastro, porque existem produtos que fazem uso dos selos ilegalmente. Existem, também, algumas imagens que enganam o consumidor por serem parecidas com um selo certificador.
Questione se a organização está apresentando uma solução pontual para determinada questão ambiental como, por exemplo, um produto cosmético que se diz natural, “ecológico” e preocupado com a preservação da natureza, mas que vem em uma embalagem plástica comum. Lembre-se que, quando falamos de qualidade de vida e de preservação ambiental, um processo depende do outro e nada está separado, portanto, o produto, por ser natural, não está livre de nos impactar negativamente com a sua embalagem plástica ocupando espaço por centenas de anos até ser degradado.
Fonte: eCycle.com.br
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Usando alguns websites que informam cargos e salários como LoveMonday, Catho e Salarios.com a Umanitar Academy foi atrás de saber os salários médios do setor social na atualidade.
Descobriram que o salário médio nacional de um Gerente De Projetos Sociais é de R$ 5.226 por mês no Brasil.
Em São Paulo, onde há um número maior de organizações sociais e custo de vida mais alto, essa média sobe para R$ 7.328, segundo o Love Mondays.
Essa média cai quando o gerente não é especializado em metodologias de Gestão de Projetos.
Segundo pesquisa da Salario.com.br um Gerente de organização Não-governamental (sem o direcionamento e certificação em Gestão de Projetos) tem faixa salarial entre R$ 3.500,00, sendo que R$ 4.540,58 é a média do piso salarial 2021 de acordos coletivos levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil.
Isso significa que um profissional certificado com o direcionamento de metodologias de gestão pode ganhar até 2,3 mil reais a mais do que um gerente não certificado!
Isso porque o gestor sem certificação é um responsável por coordenar a equipe, como um chefe de departamento, enquanto o gerente de projetos é um estrategista, responsável por pensar e otimizar a estrutura da organização, além de monitorar e trazer dados para a embasar ações e aumentar a abrangência dos projetos, captar mais recursos e impactar positivamente mais beneficiários.
No caso de um analista, a diferença também aparece.
A média salarial de um analista do terceiro setor é de R$ 2.564 a R$ 3.715, segundo o Love Mondays, enquanto no cargo de Analista de Projetos Sociais se inicia ganhando R$ 3.033,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 5.042,00, segundo o site vagas.com. A média salarial para Analista de Projetos Sociais no Brasil é de R$ 3.829,00.
Isso significa que um analista do terceiro setor com o conhecimento específico de gestão de projetos recebe até 1.500 reais a mais do que um analista sem esse conhecimento.
De acordo com a Fasfil 2010, 74% das organizações não governamentais não têm funcionários registrados formalmente.
As organizações que têm recursos próprios – investidores sociais – e dependem menos de captação têm mais autonomia na sua gestão de pessoas e têm condições de adotar práticas de remuneração mais competitivas, buscando atrair profissionais qualificados, mas ainda assim, não pagam igual ao setor comercial.
A iniciativa privada sempre soube que, na busca por aumentar a eficiência de suas ações, escolher profissionais capacitados é essencial.
As organizações sociais levaram mais tempo para compreender essa questão porque, por muito tempo, os projetos sem fins lucrativos eram apenas parte de ações filantrópicas que visavam realizar boas ações, sem muita estratégia. “Fazer o bem era o suficiente”.
O que vem mudando é que hoje conseguimos ver a importância e quão essencial muitos desses projetos são para a sociedade como um todo e temos uma estimativa financeira dos bilhões de reais anuais que eles captam e usam para serem capazes de executar essas ações.
Com isso, surge a demanda ativa por Gestores de Projetos Sociais e a revisão dos cargos e salários das OSCs.
A gestão de Projetos Sociais é a matéria que estuda como tornar o gerenciamento de uma ação mais eficiente e eficaz.
Através de métodos gerenciais e ferramentas visuais, o gerente de projetos desenha, planeja, monitora e avalia as atividades da organização considerando todos os custos e os resultados que estão sendo alcançados.
Com as respostas que ele obtém na avaliação, ele toma decisões mais assertivas alocando mais corretamente os recursos humanos e financeiros, garantindo uma otimização não apenas administrativa mas do impacto gerado no curto e no longo prazo.
Para ser capaz de executar esse trabalho o gestor deve conhecer metodologias de gestão e obter certificados nessa área do conhecimento.
Deve entender a diferença entre métodos ágeis e tradicionais, se familiarizar com ferramentas de gestão, conhecer as boas práticas do mercado internacional e saber colocar em prática esse conhecimento trazendo informações e relatórios embasados para os investidores e para a direção.
A importância de profissionais com esse conhecimento em gestão de projetos é o que faz com que o salário passe a ser um investimento para as organizações.
Esses profissionais estudaram e possuem visão estratégica de curto e longo prazo; foram preparados para operacionalizar o projeto com alto nível de eficiência e eficácia; sabem produzir documentos embasados para os investidores; sabem montar projeções financeiras assertivas e possuem conhecimento para implementar ferramentas que irão tornar os processos burocráticos mais rápidos e transparentes.
A Umanitar Academy compreende que essa formação é essencial para toda a cadeia de empregados de uma organização (do estagiário ao Gestor) pois apenas o conhecimento é capaz de alinhar o time de forma harmoniosa.
Ao fazer um curso de gestão de projetos sociais, cada profissional vai conseguir compreender melhor a função estratégica de suas atividades para o aumento do impacto da organização, mesmo que ele não trabalhe diretamente ou mesmo conviva com os beneficiários.
O analista vai compreender melhor o seu papel no trabalho burocrático que é essencial para uma execução eficaz, o gerente vai atuar melhor em sua liderança e na estratégia geral da organização, e o estagiário vai conseguir visualizar a razão pelo qual cada pessoa faz o que faz e como cada processo colabora e é essencial para o impacto gerado pela organização.
Para conhecer acesse: www.umanitar.com
]]>Fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e o Instituto Mauricio de Sousa, a iniciativa desenvolve materiais lúdicos que ajudam crianças durante o tratamento contra o câncer. O programa já atendeu mais de 8 mil crianças desde que foi criada, há 16 anos.
O Kit Dodói inclui bonecos da Turma da Mônica, gibis, jogos, e também uma escala de dor para ajudar as crianças a expressarem suas sensações e sentimentos.
Para a campanha deste ano, foi criada uma camiseta exclusiva com o slogan #ExisteUmJeitoMelhor. O objetivo é arrecadar R$ 150 mil.
Os fundos serão destinados para o fornecimento do Kit Dodói, assim como para a capacitação de profissionais de saúde, monitoramento dos dados e contínuo aperfeiçoamento do programa.
Fonte: Observatório do Terceiro Setor
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